Como escolher um apartamento para comprar: 6 dicas
Comprar um imóvel exige trabalho, planejamento financeiro e paciência. Uma escolha errada pode afetar o esforço de toda uma vida. E, por esse motivo, perguntamos: você sabe como escolher um apartamento para adquirir?
Para que você não ocorra falhas no momento de decidir, preparamos um passo a passo para te ajudar nessa caminhada!
1. Determine o tipo e o tamanho do apartamento
Você deve levar em consideração suas necessidades e de sua família e quantas pessoas vão morar com você para definir o tamanho do apartamento e quantos banheiros e quartos ele vai necessitar ter. E nesse momento você deve considerar também os planos para o futuro. Caso você deseje ter filhos ou animais de estimação, você provavelmente precisará de mais espaço.
É fundamental atentar-se ainda ao tamanho de cada ambiente. Quer um exemplo? Se você gosta muito de cozinhar, é bom se empenhar em encontrar um apartamento com uma cozinha mais ampla.
Em tempos de pandemia, onde muitos trabalham de home office, pode ser mais benéfico investir em um imóvel com um quarto a mais para construir um escritório. Ou ainda um apartamento com uma varanda com espaço para você curtir momentos de lazer.
2. Escolha o seu bairro
Quem está procurando um imóvel entende que uma das fases mais importantes é como escolher um bairro para morar. Para garantir sua qualidade de vida, o local onde você vai passar grande parte dos seus dias nos próximos anos deve condizer com seu estilo e proporcionar serviços e alternativas de lazer que satisfaçam suas necessidades.
Avalie bem sua rotina e confira a facilidade de acesso e a estrutura de mobilidade urbana para seus deslocamentos. Observe também a oferta de supermercados, bancos, escolas, farmácias e academias para que você não precise ir longe para questões frequentes.
Converse com vizinhos para se informar. Para ter a certeza de estar morando em um local seguro, a melhor sugestão é visitar os bairros de dia e de noite.
3. Saiba o que checar nas visitas
Quando visitamos os imóveis, costumamos focar no tamanho dos cômodos e na qualidade de instalações e acabamentos. Mas é fundamental prestar atenção também a fatores mais específicos, mas que não podem ser esquecidos.
Ao visitar os imóveis, não se esqueça de conferir a ventilação, a incidência solar e a ocorrência de ruídos. Esses itens interferem tanto sua qualidade de vida como o valor dos apartamentos.
Além dos imóveis em si, as visitas são fundamentais para você avaliar a estrutura do prédio.
4. Verifique a estrutura do condomínio
Quando estiver visitando os imóveis, tire um tempo para conhecer o funcionamento dos condomínios. Isso é importante mesmo em condomínios mais simples, cujos serviços são limpeza e portaria, até os mais modernos, com academia, piscina e lavanderia.
Lembre-se de que os condomínios concedem benefícios, mas também requerem comprometimento. Residir em um prédio quer dizer saber e seguir regras de convivência, zelar pelos espaços comuns e saber compartilhar os serviços.
5. Analise a valorização do imóvel e da região
Antes de iniciar suas visitas, tire um tempo para conhecer alguns bairros, pesquisar sites de imóveis e comparar valores. Fazendo isso, e sabendo o que ocorre na sua cidade, você ampliará seu conhecimento sobre o negócio e poderá avaliar um fator essencial no momento da aquisição: a valorização imobiliária.
Quanto mais reconhecido for um bairro, mais caros serão os serviços e as lojas na redondeza. Porém, se você estiver bem inteirado sobre, poderá adquirir um apartamento em um lugar ainda não muito valorizado, mas que, em pouco tempo, pode até dobrar de preço.
6. Analise todos os custos
Não tem importância se você vai comprar seu imóvel à vista ou financiado, pode ter certeza que você terá diversos outros gastos. Além dos custos com o próprio apartamento, é preciso pagar impostos com o ITBI e ainda ter dinheiro reservado para as despesas com vistorias, escrituras e mudança.
Especificamente no caso de financiamento de imóvel, você deve estar pronto para encaixar o preço das parcelas no seu orçamento de longo prazo. O ideal é se planejar para conseguir bancar uma entrada considerável e fazer com que a mensalidade não ultrapasse 30% da sua renda