Novo exame de sangue melhora o rastreamento do câncer de próstata

Você sabia que a ressonância magnética tem sido muito usada para que se possa fazer um melhor rastreio do câncer de próstata?

É verdade, um grupo de pesquisadores publicou um estudo que mostra que adicionar um novo teste de sangue pode reduzir o número de ressonâncias magnéticas feitas em 1/3 e evita detectar tumores menores de risco.

Os estudos puderam mostrar que houve um meio de achar peças necessárias para fazer um rastreio eficaz e seguro do câncer de próstata.

Depois de muito tempo de pesquisa, esse é um passo importante e vital nos cuidados da saúde masculina. Se você tem interesse nesse assunto, então veja este conteúdo.

 

Como a ressonância magnética tem ajudado no diagnóstico de câncer de próstata

Hoje em dia, os métodos de triagem junto de biópsias tradicionais, resultam em biópsias inúteis e na detecção de vários tumores de baixo risco.

Somente a Lituânia escolheu por colocar um programa nacional de rastreio do câncer de próstata, já que os prós não superam os contras.

Em 2021, foram mostrados para o The New England Journal of Medicine que o diagnóstico podia baixar e substituir a biópsia de próstata convencional pelo exame de imagem de ressonância magnética e biópsia direcionada.

O PSA é um exame menos invasivo para que se possa detectar um possível câncer de próstata. Por meio de amostras de sangue, o exame consegue ver os níveis de molécula produzida pela próstata.

Quando há uma alta notável em sua concentração, liga-se um alerta pois é provável que haja um tumor maligno presente.

No entanto, o exame acaba dando também um grande número de falsos positivos. Isso porque as moléculas podem subir por vários outros motivos, inclusive motivos benignos.

Apesar disso, o exame ainda tem o seu valor e tem ajudado ao longo do tempo inúmeros médicos a detectarem esses tumores na glândula masculina.

Qual o problema de usar o exame de sangue?

A grande questão é que esse exame não deveria ser feito no impulso. Isso porque quase sempre ele leva os médicos a fazerem investigações que não são úteis.

Pode-se dizer que 3/4 das biópsias feitas para que se possa chegar em uma resposta final acabam sendo exercidas em pessoas que não tem câncer.

Além disso, a biópsia é um método difícil que gera sangramentos e infecções. Então, para ajudar a saber quem deve passar por esse exame, foi feito um novo teste.

O chamado PHI (Prostate Health Index) é um índice de saúde da próstata. Ele tem como função analisar uma terceira molécula da família, o P2PSA, que tem maior ligação com o tumor maligno.

Um estudo chinês feito com mais de mil e quinhentos homens, revelou que 39% das biópsias inúteis teriam sido evitadas se tivessem passado pelo PHI.

Esse novo sistema também ajudará os médicos a detectarem as versões mais perigosas da doença.

Esse ainda é um benefício que tem sido estudado, no entanto, ao que tudo indica, eles conseguem apontar os tumores que estão sendo agressivos e que se espalham pelo corpo ameaçando a vida.

Ainda que não esteja como meta dos métodos cobertos pelo plano de saúde, esse exame já pode ser encontrado em laboratórios particulares. Porém, o preço é um pouco elevado, custando por volta de R$ 750.

 

Quem pode se beneficiar do PHI?

Em geral, quanto maior for o resultado do PSA, maior será o risco de câncer. Assim, sugere-se a indicação para a biópsia. As coisas não mudaram.

No entanto, a fim de evitar um procedimento invasivo, indica-se fazer o PHI para que se possa ter certeza dos níveis das glândulas e assim, não passar um falso diagnóstico.

Outra coisa também é fazer uso da radiologia e de exames de imagem como os de ressonância magnética. Por exemplo, entre 2018 e 2021, 12.750 voluntários do sexo masculino participaram de uma pesquisa no Condado de Estocolmo.

Nesse estudo, os homens ofereciam uma amostra de sangue para que se pudesse usar como análise. Aqueles que tiveram os níveis elevados, acabaram sendo escolhidos de modo aleatório para uma biópsia ou ressonância.

No grupo de ressonância, a biópsia aconteceu de forma estrita naqueles que tinham tumores suspeitos identificados por ressonância magnética.

No quesito separação de testes, se mostrou eficaz a questão dos custos. Se forem analisar o custo x benefício quando se usa as ferramentas em conjunto, os resultados são ainda melhores.

É ou não é necessário fazê-la?

Aquelas pessoas que possuem câncer de próstata acabam sendo indicadas para investigar a presença de um tumor na glândula a partir dos 40 anos.

No entanto, com o restante da população, não se há um consenso sobre o que deve ou não ser feito. O INCA recomenda que as campanhas em massa não aconteçam.

O motivo principal é por conta do alto índice de falsos-positivos que pode ocorrer em biópsias e tratamentos sem necessidade.

Mas toda a questão quanto ao paciente é algo individual que deve-se discutir com o médico, se baseado no histórico de cada um e nos riscos que cada pessoa corre.

Fato é que as novas tecnologias têm sido vitais para ajudar esse lado da medicina, fazendo com que os resultados acabem sendo precisos, entregando mais confiança para quem o faz.

É muito incômodo por parte do paciente, ficar desesperado por falsos resultados e criar uma angústia até que o problema acabe sendo checado.

Então, esses novos modelos de exames têm ajudado bastante quando em conjunto. É preciso que haja um cuidado com a saúde do homem pois esses problemas podem se agravar.

 

Conclusão

Por fim, vimos então um pouco sobre o novo exame de sangue para detectar câncer de próstata e como ele, junto a radiologia através da ressonância magnética, tem surtido efeitos mais precisos.

É importante estar atento a esses novos métodos principalmente para poder ter mais chances de obter um bom diagnóstico para o problema aparente.

Assim, o paciente tem mais segurança e o médico mais noção sobre o que está vendo. Conte aqui se você já tinha escutado sobre isso e compartilhe este conteúdo com mais pessoas.

 

 

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